domingo, 31 de agosto de 2008

Gestão de Talentos e a Indústria de TI

Em recente estudo publicado pelo instituto de pesquisa de negócios, educação corporativa e gestão de talentos Bersin & Associates, ficou claro que a indústria de tecnologia é a que mais possui desafios na área de retenção e atração de talentos.

Para ter acesso aos dados completos da pesquisa é preciso pagar cerca de US$600,00. Pra vc que como eu não está com humor positivo suficiente pra disponibilizar este checão, seguem alguns itens que foram publicados na newsletter:

Aqui o termo talento significa o profissional com potencial E resultado acima da média.
Não confundir com o que algumas empresas convencionaram em chamar como sinônimo de funcionário - já devem ter visto áreas de RH s chamarem talentos humanos, área de talentos, etc....nada contra o uso do termo, só estou fazendo uma diferenciação aqui para mostrar o sentido da pesquisa...



Hmm, o que seria gestão de talentos então?
Vamos ao que a pesquisa considera:
- desenvolvimento de lideranças;
- sucessão;
- desenvolvimento de carreiras;
- gestão de desempenho;
- recrutamento e ;
- Treinamento e desenvolvimento (que na América agora se chama Aprendizagem e desenvolvimento ou L&D)
Cerca de 50% das empresas disse que incluem planejamento de quadro de pessoal, cerca de 33% ainda incluem remuneração.

Como se vê este termo ainda batiza um processo pouco maduro, ainda em definição e que pertence classicamente a disciplinas já estabelecidas do RH tradicional.


1) Ter um alto executivo envolvido no processo de gestão de talentos é sinônimo de sucesso. No entanto, somente 50% das companhias ouvidas possui um.

25% das empresas que possuem um processo de gestão de talentos implementado, tem um executivo dedicado só pra isso.

2) As empresas que tipicamente possuem este processo implementado são grandes companhias dos segmentos de Tecnologia (aha! por isso resolver colocar aqui...) seguidas pelo Varejo (?) e serviços financeiros. Não houveram diferenças em relação a empresas americanas e de outras nacionalidades, de acordo com o estudo.

3) Em 33% das empresas, o modelo adotado é de criar uma fórmula única para todas as áreas, onde um grupo mantém o processo centralizado e as unidades de negócios seguem a regra. Segundo o estudo, este modelo é bom por um lado, porque cria uma regra única, mas tende a não criar uma adoção profunda em todas as áreas.

4) Em 25% das empresas, o modelo é o de construção de processos sob medida para as unidades de negócio, através de um grupo de consultores internos que trabalha em conjunto com as unidades para desenhar e implementar processos de acordo com as necessidades. Apesar de ser mais trabalhoso, este modelo é o mais eficaz e se provará o predominante no longo prazo.

5) Um terceiro modelo, de acordo com 18% dos respondentes, é as unidades de negócio criarem seus próprios processos independentemente. Predomina em organizações de TI (sério?) educação superior e outras organizacões mais descentralizadas.

Veja na fonte.